A intenção desse artigo é esclarecer alguns pontos com
relação à influência da Religião na vida das pessoas, principalmente com
relação ao homossexualismo e ateísmo e suas relações com o Cristianismo,
principalmente o catolicismo na sociedade brasileira.
Algumas considerações preliminares são necessárias, uma vez
que no cristianismo, principalmente no catolicismo, há uma distinção bem clara
entre prestígio e autoridade. O Papa tem prestígio, tanto que quando ele se
manifesta contra o casamento de pessoas do mesmo sexo, as palavras dele causam
repercussão, para bem ou para mal, causam comoção. Isso é prova de que o Papa
tem prestígio, ou seja, as palavras dele merecem ser ouvidas por uma parcela da
população.
Se eu dissesse as mesmas palavras do papa, as minhas
palavras não teriam tanta relevância porque eu não tenho tanto prestígio quanto
o Papa. No outro extremo, se eu fosse um governante, legislador, minhas
palavras teriam autoridade, mesmo que eu enquanto figura política não tivesse prestígio
perante à comunidade.
No Cristianismo isso é bem claro: O Papa tem prestígio, o
que ele fala merece ser ouvido pelos católicos, mas não tem autoridade, tanto
que a legislação brasileira e da quase totalidade dos países é avessa em muitos
ponto ao que o Papa prega e ao que ensina a Igreja. Assim sendo, não há
confusão entre prestígio e autoridade.
Seguindo o raciocínio, se essa cruzada contra o cristianismo
mais tradicionalista, contra o catolicismo der certo, a segunda opção não será,
nem um cristianismo capenga, ou que aceita tudo, nem um ateísmo, nem um
laicismo militante, a segunda opção, o plano “b” em matéria de religião é o
Islã. E eu não digo isso com base em “eu acho”. Foi dessa forma na França, na Inglaterra,
em toda a Europa de tradição cristã, em que o cristianismo foi atacado e, no
lugar do cristianismo, pouco a pouco, está entrando em cena o islamismo, com
mesquitas nas principais cidades, com comunidades crescentes e até com a eleição
de políticos islâmicos, porque com o crescimento das comunidades islâmicas,
passaram a contar com um contingente suficiente para eleger políticos
partidários do islã.
Pode ser que no Brasil não se eleja políticos islâmicos tão
logo, mas o que ocorre é que no islã a questão de prestígio e autoridade se
confunde um pouco. Como exemplo disso, o escritor de Versos Satânicos, Salman
Rushdie, por exemplo, não foi uma autoridade civil que determinou que ele fosse
condenado à morte, mas um líder religioso, o aiatolá Khomeini.
Ele determinou que um islâmico zeloso teria por obrigação
executar a pena de morte do autor, dos editores, qualquer um que contribuiu
para que o livro fosse colocado em circulação e soubesse do seu conteúdo, em
qualquer lugar que fossem encontrados, passando por cima da soberania dos
países que não aceitam a pena de morte, sem um processo e ao arrepio das
autoridades seculares. Chegou até a dizer que se um islâmico zeloso não
executasse essa pena de morte, estaria pecando, porque seria uma obrigação.
Isso mostra uma confusão entre prestígio e autoridade, os líderes
islâmicos se acham autoridades seculares, também. Por isso é de extremo interesse
das massas homossexuais e ateias manterem a influência do cristianismo na
legislação, nos costumes, relações sociais, na própria forma como as pessoas
levam a vida. Isso porque se essas correntes conseguirem o cristianismo o que
vai acontecer é uma invasão islâmica e os islâmicos não agem como os cristãos
que simplesmente discordam, mas não tem nem recursos de atacar.
O que o Papa, por exemplo, pode fazer contra os
homossexuais? Ele vai dar tapa, vai agredir, vai dar um tiro? Não! E não pede a
nenhum católico fazer isso, porque ele sabe que não tem autoridade. Ele tem
prestígio e procura usar esse prestígio para fazer valer o que a Igreja ensina,
como qualquer outro chefe de estado ou líder, religioso ou secular. Se cada
país aceita, ou não, é da liberdade do legislativo de cada país, porque cada
país é soberano e o Papa respeita a soberania de cada país.
No islamismo isso não ocorre e, na prática, pode acontecer
de algum líder islâmico usar de seu prestígio para esmagar os ateus, os
homossexuais, os cristãos, qualquer um que seja considerado como impuro,
infiel, herege ou apóstata pelo islã, da mesma forma como eles fazem na Líbia,
Marrocos, Argélia e todo o norte da África, no Iraque, no Irã, Uzbequistão,
Turcomenistão, Afeganistão e em vários outros países de maioria islâmica.
Nesses países os homossexuais são executados, não por motivo
de intolerância da população, mas pelo Estado. São executados às centenas,
todos os anos, como criminosos graves.
Dessa forma, eu recomendo que os homossexuais e ateus
procurem, não apenas aceitar, mas procurem também fomentar a influência cristã,
porque o cristão sabe conviver com o ateu, com o homossexual, sabe conviver com
todo mundo.
Aliás, esses movimentos de homossexuais e ateus se
desenvolveram no ocidente porque aqui eles têm liberdade. Quero ver surgir uma
ATEA ou Parada Gay nos países islâmicos. Lá eles não conseguem, porque há uma
resistência, há um combate direto do Estado e eles são tratados como criminosos
graves.
Destarte, é bom parar e pensar, chegar à conclusão de que o
melhor para cristão, ateu, homossexual, ou laicista, é o cristianismo e sua influência
na sociedade, leis, costumes, relações sociais e no modo como as pessoas
conduzem suas vidas.
Acredite, se está ruim com o Cristianismo, se toda essa
campanha para apagar o cristianismo da consciência coletiva der certo e o
Cristianismo sair de cena, o que vai entrar no lugar é o Islã, e o islã sim,
vai esmagar você, homossexual, ateu, laicista, materialista e secularista.
Espero que esse texto repercuta e que tenhamos respostas,
com o fim de que as pessoas pensem no que estão fazendo e meçam as
consequências dos próprios atos.
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