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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Por que Cristo não ofereceu a outra face?

Sempre quando um cristão se defende de um ataque injusto, aparece alguém dizendo, com o peito estufado (parecendo um pombo) que o verdadeiro cristão deve oferecer a outra face.

Cristo realmente disse para oferecer a outra face, disse mais: "não resista ao mal". Isso é uma palavra forte, mas que merece ser analisada para que não seja entendida como um pretexto à impunidade e à covardia.

Essa palavra não é absoluta, tanto que os fundamentos da legítima defesa, muito comentado em todas as áreas do Direito, possui origens bíblicas.

Para se ter um conhecimento pleno sobre o assunto, isso demanda estudo, inclusive vinculando o "Ide e anunciai" a essa postura de dar a outra face.

Sem delongas, Cristo quando foi esbofeteado, não ofereceu a outra face no julgamento por Anás, mas repreendeu que o esbofeteou. Repreendeu utilizando uma palavra que eu gosto muito de repetir: "Se falei mal, mostra-me o que eu disse de mal; mas se falei bem, por que me feres?". Dessa forma, ao ser taxado de louco, fanático ou qualquer coisa, eu gosto de imitar a Cristo nessa situação: "se escrevi algo de errado, copia e cola". Eu não sou covarde, eu não xingo os outros e depois saio deletando as minhas postagens, porque eu sei pedir perdão.

Pedir perdão é algo que eu aprendi a duras custas, mas algo que me faz muito bem. O orgulho é como aquele dente que dói, como aquele câncer que corrói a carne. Se você rancar esse mal pela raíz, com certeza haverá um sofrimento. Arrancar um dente é sofrível, retirar um câncer é pavoroso, mas depois que a gente se livra desse problema, o alívio é intenso.

Eu uso um tom aparentemente desafiador "se disse algo errado, me mostra", mas na verdade é uma imitação de Cristo isso, não uma imitação soberba, ou querendo me comparar a Cristo, pelo contrário, isso é imitar a Cristo na humildade.

Em seguida pergunto: "se não disse nada digno de repreensão, por que me repreende?". Da mesma forma, isso é imitação de Cristo e imitação na humildade.

Outra situação é aquela de que se alguém ridiculariza sua casa, se alguém ofende aos seus parentes, seus amigos (Santo Antônio, Maria Santíssimas me são pessoas muito queridas) e você se omite, você está, na verdade, incorrendo em dois erros e não aplicando o que Cristo pede.

Se for para oferecer a outra face, esse oferecer a outra face é para a conversão do que te agride e não para dar de ombro e deixá-lo no erro, ou para se acovardar diante das ofensas aos seus. Pelo contrário, urge defender os seus. Se alguém fala injustamente dos seus e você se omite, na verdade está usando a Palavra de Deus como pretexto à covardia e faltando com a misericórdia para com os seus e não usando de misericórdia para o seu agressor.

Dessa forma, temos que os dois erros que eu mencionei parágrafos atrás são: A falta de mesiricórdia para com os seus como consequência de sua covardia e o fato de estar deixando o outro no pecado.

Agir com respeito para com o próximo é tratá-lo como adulto e não ficar mimando como uma criança ou como uma pessoa incapaz de lidar com a verdade. Esses protecionismos são, na verdade, a maior demonstração de falta de respeito.

Amar é dizer o necessário, mesmo que eu passe a ser odiado por causa disso.

Caridade é mostrar a verdade, mesmo que essa verdade seja inconveniente.

Tratar os outros com respeito não é, de modo algum, mimar, agir com excessos de protecionismo ou preservando as pessoas de verdades inconvenientes.

É realmente um choque para os protestantes olharem para a história e perceberem que Calvino, Lutero e Zwinglio foram hereges, que os reformadores mataram milhões pelos motivos mais torpes e que a Igreja Católica, quando auxiliou o Estado na aplicação do Direito revolucionou para melhor o processo e a apuração da verdade, dando mais lisura e mais credibilidade ao processo. É difícil lidar com a realidade de que Lutero, Calvino e os outros reformadores cultuavam Maria até o fim de suas vidas e que a Reforma iniciou-se por motivos políticos e não religiosos. É difícil aceitar que toda a vida a pessoa foi enganada por seitas que se dizem cristãs. É difícil lidar com a realidade de que não existe salvação fora da Igreja Católica, principalmente quando não se é católico. Mas os profetas que recebiam para dar oráculos favoráveis (Balaão, Amasias...) foram condenados pelas Escrituras e os profetas verdadeiros, desde sempre e para sempre, dizem verdades inconvenientes e são perseguidos injustamente por causa disso. Paciência. Quer ser profeta de verdade? Denuncie o pecado do outro. Você será um verdadeiro profeta de Deus, mas não morrerá de velho.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Governo Lula é pior do que parece


Que o diga Yves Hublet, preso sob o mesmo pretexto do Alejandro Peña Esclusa, que nós já mencionamos anteriormente neste artigo, mas, ao contrário do Alejandro Peña, o Yves Hublet foi morto.

Segue um trecho do Outspeak em que Olavo de Carvalho presta homenagens a esse bravo escritor:

Eu quero assinalar aqui com muita tristeza a morte do meu amigo Yves Hublet. Yves Dublet que vocês se lembram, é aquele cidadão que, num ato de coragem tão incomum no nosso país, desferiu uma bengalada. Uma ou duas, na cabeça ôca do seu José Dirceu quando apareceram as provas de que este estava envolvido com a treta do Mensalão.

O Yves Hublet tem sofrido ameaças e perseguições no Brasil, mudou para a Bélgica, porque ele tinha dupla cidadania e, lá na Bélgica, ele ia se casar, precisava de um documento brasileiro e fez a besteira de voltar ao Brasil.

Chegando ao Brasil foi inexplicavelmente preso (...) Foi preso e até agora não se sabe por que. E morreu na cadeia, também inexplicavelmente. Ninguém vai investigar, ninguém quer saber.

Então esse é um caso de sequestro e, provavelmente, homicídio praticado pelas autoridades.

O Dirceu não passou um minuto na cadeia, mas o Yves Hublet morreu na cadeia. Morreu sob a guarda e a responsabilidade das autoridades brasileiras.

Ele nunca deveria ter voltado ao Brasil. Então, fica aqui nossa homenagem a esse bravo escritor, produziu vários livros para a infância, tão talentosos, nunca fez mal prá ninguém.

sábado, 14 de agosto de 2010

O mérito do cano ou da fonte?


Depois de muito discutir, comecei a pensar sobre os méritos de uma pessoa ao discutir e cheguei a conclusões interessantes.

Se meus argumentos são bons e verdadeiros, que mérito eu tenho se o que eu falo são apenas palavras que eu "papagaio" de outras fontes. Não sou uma fonte confiável, eu sou apenas um cano podre por onde flui informações dignas de crédito.

Não por meus méritos, mas por méritos das fontes que a pronunciaram, da mesma forma que um cano vai se lavando conforme por ele vai passando uma água pura.

Não há ferrugem que não se limpe, não há sujeira que não se vá quando a água vai passando. Digo isso com a experiência de quem já contaminou muito essa água pura, com a sujeira do próprio pecado, sujeira que não veio com a água, mas que passou a ter depois de passar por este cano podre.

Conforme a água foi passando, eu fui sendo lavado de dentro pra fora, não que isso seja mérito meu, amanhã ou depois a ferrugem pode começar a me comer de novo e eu serei tão impuro quanto antes, pois sou um cano que facilmente se oxida.

Mas, que culpa tenho eu, de que a fonte que eu cito é perfeita? Que culpa eu tenho se a minha fonte é a Igreja Católica. Perfeita, santa e imaculada? Dessa fonte você nunca vai ouvir uma mentira, pode ser mentira se repetida pela boca de outras pessoas, mas se você beber diretamente da fonte, você nunca verá uma imperfeição.

Você pode ouvir erro se repetida por pessoas, por canos enferrujados como este que escreve, por padres e bispos partidários da Teologia da Libertação, da Teologia da Prosperidade, do Comunismo (é incoerente ser cristão e, ao mesmo tempo, comunista). Esses sim, inclusive eu, dizem besteira.

Bebam essa água direto da fonte, purifiquem-se com essa água, com essa doutrina. Visitem http://www.vatican.va, pesquisem o grande e maravilhoso acervo e sejam irrepreensíveis perante Deus e dos homens.

domingo, 1 de agosto de 2010

Fidel, a bola, a criança e a religião

O Comunismo, como sabemos, visa substituir a figura de Deus, pela figura do governante, restaurando as seitas pagãs, em que o governante era deus.

Ocorre algo semelhante no Brasil, em Cuba e em todos os países com os ditos "governantes carismáticos" com um pezinho no vermelho do comunismo.

O acontecimento que procuro narrar aconteceu, certa vez, em uma escola de Cuba, em que Fidel, decidido a fazer uma lavagem cerebral nas crianças, para que elas deixassem de acreditar em Deus, propôs a seguinte situação para as crianças:
Fidel perguntou a um dos meninos:
__ Você acredita em Deus? A que a criança respondeu:
__ Acredito! Claro que acredito! e Fidel desafiou:
__ Então pede uma bola para Deus e vamos ver se Ele te dá. E depois disse:
__ Agora pede para mim. Quando a criança pediu a bola para Fidel, ele a deu, dizendo:
__ Está vendo como o seu Deus é ruim? Eu sou melhor que o teu Deus, porque você pede as coisas para Ele e Ele não te dá. Se dependesse desse Deus você estaria na miséria. Quem provê o seu sustento é o Governo, sou eu.

Pobre Fidel que no alto de sua arrogância ignorava que essa criança, não era desde aquele dia que queria uma bola. Ela queria essa bola havia muito tempo.

Fidel também ignorava que aquela criança, na sua humildade e na sua simplicidade de criança pobre, dobrava os joelhos todos os dias, suplicando a Deus o seu sustento e desejava no seu coraçãozinho uma bola para brincar com os seus amigos e irmãos.

Ele, no alto de sua soberba, se achando melhor que Deus, não se dava conta de que também ele pertence a Deus, porque Deus não é só Deus dos que crêem, mas é Deus de todas as pessoas e todas as criaturas.

Também não se deu conta, e creio que não se dá conta disso até hoje, que Deus atende as orações daquela criança, dando-lhe o necessário para a subsistência e até uma bola de futebol para brincar com seus amigos e irmãos, usando você, pobre criatura, que enquanto acha que está apagando o nome de Deus da face da Terra, na verdade está prestando um serviço a esse Deus que domina todas as coisas, sendo instrumento da providência de Deus na vida daquela criança.