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quarta-feira, 10 de julho de 2013

Nem tudo se resume ao dinheiro, inclusive na caridade


Eu preciso comentar essa HQ que eu vi, mas não vou comentar apenas na página porque eles não aceitam comentários que não seja bajulando eles.

Trata-se de um "casamento" homossexual, um pastor e dois clérigos dizendo que é pecado, heresia e que está na Bíblia.

Em seguida as personagens lésbicas que estavam se "casando" dizem: "vá, vende tudo o que tem e dê aos pobres, está na bíblia." E as personagens religiosas saem de fininho dizendo que é alegoria, não pode ser interpretado literalmente e para deixar pra lá.

Primeiramente, ir e vender tudo o que tem não é uma obrigação, mas um plus. José de Arimatéia não vendeu tudo o que tinha, mas era uma forma de se ter "um tesouro nos céus", e não uma forma necessária de se conseguir a salvação da alma.

Em segundo lugar, quem vai, vende tudo o que tem e dá aos pobres pode ajudar apenas uma vez.

No entanto, esse conselho se mostra apenas com relação a pessoas e não com relação às entidades. Por exemplo, fale par aa cruz vermelha, médicos sem fronteira e todos os outros que se dizem interessados em salvar pessoas, vender todo o seu patrimônio. É um contrasenso, porque se os MSF e a Cruz Vermelha venderem o seu patrimônio, estarão deixando de ajudar, porque nem tudo se resume a dinheiro, mas é necessário ter feramentas e patrimônio para prestar serviço.

A Igreja Católica não pode vender tudo o que possui e dar aos pobres, primeiramente porque ela ajudaria apenas essa geração, mas já está há quase 2.000 anos ajudando centenas de gerações justamente porque mantém um patrimônio.

A Igreja precisa de instrumentos para prestar seviço de auxílio aos pobres e ela é a maior instituição caritativa do mundo. Exigir que a Igreja vendesse o seu patrimônio e dê o dinheiro aos pobres é um ato de covardia, um sofisma, porque é o mesmo que exigir que um médico que já trabalha de graça venda os seus instrumentos de trabalho e dê o valor aos pobres. Que um advogado que atende com gratuidade venda os seus livros, computadores e demais instrumentos de trabalho e dê o dinheiro aos pobres.


Nem tudo é dinheiro e apenas pessoa desonesta intelectualmente não vê que nem tudo se resume ao dinheiro, apenas materialistas, dinheiristas e INVEJOSOS quanto ao patrimônio alheio exigem semelhante disparate, porque vender tudo o que se tem, dando o valor correspondente aos pobres não é a melhor forma de se ajudar os pobres, mas prestando-lhes serviços, como a Igreja faz há dois mil anos.

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