Um produtor de filmes recentemente divulgou um projeto independente acerca de uma fórmula que transforma todos os heterossexuais em “gays”. Agora ele anunciou que está trabalhando para fazer a “Bíblia da Princesa Diana”, na qual “Deus” ordena o homossexualismo como o melhor estilo de vida.
“Há muitas diferentes versões da Bíblia. Não vejo motivo por que não possamos ter uma Bíblia gay”, disse Max Mitchell numa declaração num site para o seu novo projeto.
A “Bíblia gay”, produzida pelos Estúdios Revisão, com sede no Novo México, EUA, declara que Deus instrui que “é melhor ser gay do que heterossexual”.
Mitchell disse que ele desenvolveu a idéia da “Bíblia” a partir de seu novo projeto cinematográfico, chamado “Horror in the Wind” [Horror ao vento], em que uma substância levada pelo ar “muda a orientação sexual do mundo”.
Ele disse que se chama “A Bíblia da Princesa Diana” por causa das “muitas boas obras” de Diana.
O site oferece uma pré-estréia do projeto, com previsão de disponibilidade para 2009.
Na versão de Mitchell, o livro de Gênesis fala sobre Aida e Eva:
“E o Senhor Deus fez cair um sono profundo sobre Aida, e ela dormiu; e ele tomou uma das costelas dela, e fechou a carne em seu lugar; e da costela, que o Senhor Deus tomou da mulher, ele formou outra mulher, e trouxe-a à primeira mulher. E disse Aida: ‘Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; ela será chamada mulher, porque ela foi tomada de mim. Portanto deixará a mulher a sua mãe, e apegar-se-á à sua esposa, e elas serão uma só carne. E ambas estavam nuas, a mulher e a sua esposa; e não se envergonhavam”.
A nova versão continua:
“E Eva concebeu, e deu a luz Caim, e disse, ‘criamos um filho à imagem de Deus’. E Deus disse que o macho era diferente da mulher porque ele foi gerado pela serpente… E Eva de novo concebeu da serpente e deu a luz Abel, irmão de Caim. E Abel cuidava das ovelhas, mas Caim cuidava da terra”.
De acordo com o site homossexual Queerty.com, Mitchell descreveu sua obra como divinamente inspirada.
“Jesus era gay. Nos tempos bíblicos, os relacionamentos homossexuais eram tão comuns que ninguém pensava duas vezes. O que era considerado pecado era a heterossexualidade”, ele disse no site.
Na página de comentários do site, um participante disse: “Aida e Eva são um sopro de ar fresco na face da reprimida homossexualidade da sociedade. Finalmente, uma versão da Bíblia com a qual todos podem se identificar”.
No site Belieftnet.com, alguém postou um comentário expressando oposição ao projeto:
“De vez em quando, a arte mais distorce a verdade do que a transcende, e é aí que tenho de decidir o que é aceitável ou não. Daí minha oposição à ‘Bíblia da Princesa Diana’ que está para vir”.
“Esse livro é inspirado por uma agenda política e o desejo de uma pessoa de torcer não somente o texto, mas o próprio contexto, para satisfazer sua própria perspectiva. Isso, você poderá dizer, é o que os comentaristas fazem — e talvez até mesmo os tradutores —, mas esse cara está se fazendo de ‘autor’, que faz de sua obra um livro, não uma Bíblia”, comentou esse participante.
Fonte: www.juliosevero.com
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