Depois de supostos abusos enquanto a Igreja tinha uma participação mais efetiva na defesa dos interesses do Estado, quando a Igreja possuía poder político mais acentuado, enfim, os abusos fruto dos meios de divulgação das informações que confundem laicidade com perseguição à religião, os católicos, principalmente, ficaram com um certo receio de utilizarem os posicionamentos da Igreja na defesa de interesses políticos e queimar mais ainda o filme da Igreja.
Aos que julgam desse forma, tenho a honra de dizer que a Igreja foi responsável pelas maiores Evoluções no campo da política e das relações do Estado com o indivíduo e não foi o Bicho-Papão que os maçons e ateístas descreveram em suas pretensas obras de história. Esse assunto será discutido em cursos de apologética que quero difundir pelo Brasil. Vou fazer na minha paróquia e, dependendo dos resultados disponibilizo o material para que seja realizado pelo Brasil todo.
No entanto, não obstante essa crença, o presidente do Senado Italiano se manifestou, não apenas favorável à presença dos católicos na política, como também demonstrou que essa presença deve ser, de fato, católica: "o protagonismo dos católicos deve ser avaliado concretamente, com posicionamentos concretos em relação aos temas prioritários", disse Renato Schifani no documento preparatório para a 46ª Semana Social.
Itália, país de mais de 90% de católicos, o Presidente do Senado conclui seu discurso nos seguintes termos:
"Porém, devo dizer que, percorrendo nosso país neste ano, acompanhado por outros amigos, descobrimos muitos jovens atuando na administração pública (...); creio que estão desenvolvendo e amadurecendo novas vocações políticas.
Penso que o convite à responsabilidade dos católicos, dos leigos católicos, é urgentíssima (...). Penso que os católicos têm tanto a oferecer, que não fazê-lo constituiria um pecado de omissão.
Não escondo os esforços que temos empreendido a fim de conscientizar os políticos de inspiração cristã - aqueles que se dizem católicos - a buscarem na Doutrina Social da Igreja um fio condutor que os oriente em sua atuação.
Acredito que esta via deva ser promovida e reforçada".
Aos que querem saber mais sobre as influências do catolicismo na política e na formação do que conhecemos hoje como Estado Democrático de Direito, recomendo duas obras, as quais só tive acesso por meio eletrônico e não possível ler completamente por causa da baixa qualidade da digitalização e por causa da descontinuidade da digitação. Não que eu esteja divulgando pirataria. É que essas obras inexistem nas bancas em que eu procurei. São as obras "Uma história não contada" da Editora Cleofas e "Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental" de Thomas E. Woods. Obras obrigatórias na coleção de qualquer apologista católico.
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